segunda-feira, 26 de março de 2012

HTPC 22/03/2012

Realizamos no dia 22 de março mais uma reunião de HTPC. O tema abordado foi as fases do desenvolvimento cognitivo segundo Jean Piaget, possibilitando as educadoras o aprofundamento da fase em que as crianças do maternal (3 e 4 anos) se encontram.
Realizamos uma atividade em grupo e discutimos as quatro fases.
Vamos conferir a pauta da reunião???


PAC SOLAR DOS UNIDOS MARGARIDAS

“Sessenta anos atrás, eu sabia tudo. Hoje sei que nada sei. A educação é a descoberta progressiva da nossa ignorância.”
Autor: Will Durant.

PAUTA PARA HTPC 22 DE MARÇO DE 2012

Desenvolvimento da Criança


OBJETIVOS
·         Ampliar o conhecimento sobre as fases do desenvolvimento da criança
                 
PROCEDIMENTOS

1.   Apreciação da leitura: “Expressar autoridade com agressividade” - Augusto Cury (Pais brilhantes, professoras fascinantes)

  1. Atividade em grupo:
ü  Fases do desenvolvimento da criança
ü  Em qual fase do desenvolvimento as crianças do maternal estão?


  1. Leitura e reflexão: As coisas podem mudar (Caso Professora Ana)
  2. Atividade em grupo:
ü  Pontuar os procedimentos utilizados anteriormente e quais pontos a professora Ana melhorou.

  1. Tarefa:
5.1  Entrega de planejamento semanal todas as segundas-feiras
5.2  Entrega de Projeto Didático na segunda - feira

segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu na capa da Revista Nova Escola

 Brincando um pouquinho....
Montagem comigo na capa da Revista Gestão Escolar....



E esta é uma homenagem a uma grande amiga...uma pessoa maravilhosa com quem aprendi muitooooo....
Obrigado Gi...por tudoooo....

O que é um projeto? O Celeiro


                          Video trabalhado em HTPC.....
Muito bacana....fala um pouco sobre as etapas de um projeto....vale a pena conferir....







Modalidades Organizativas



As modalidades organizativas são muito importantes dentro do planejamento do professor...
E nós coordenadores pedagógicos devemos estar atentos e observar no planejamento semanal do professor se ele está contemplando as modalidades organizativas....


MODALIDADES ORGANIZATIVAS


Além da seleção das habilidades e dos conteúdos a serem trabalhados de acordo com as áreas do conhecimento, há ainda outra importante decisão pedagógica a ser tomada: a escolha das modalidades organizativas mais adequadas.

Atividades permanentes
São situações didáticas propostas regularmente, se repetem de forma sistemática e previsível, com o objetivo de construir atitudes, criar hábitos. A marca principal dessas situações é a regularidade, que propicia um contato intenso com determinado tipo de atividade, poderão acontecer todos os dias ou em alguns dias específicos (ex: roda de empréstimo de livro toda 6ª feira, coleção uma vez por semana)
Ex: chamada, calendário, higiene, alimentação, rodas de leitura...


Atividades seqüenciais
São situações didáticas articuladas, que possuem uma seqüência de realização, cujo principal critério é o nível de dificuldade. Funcionam de forma parecida com os projetos e podem integrá-los, mas não fornecem um produto final predeterminado.
Ex: histórias (do mesmo autor, de lobo, bruxa), músicas, jogos e brincadeiras, gêneros textuais, nome próprio...

Atividades independentes ou ocasionais
Trabalha-se algum conteúdo significativo, mesmo sem relação direta com o que se está sendo desenvolvido. Assuntos que surgem e não foram planejados anteriormente, mas fazem sentido num dado momento.
Ex: campanhas, algo que a criança traz, notícias, novidades que acontecem ou que estão em alta na mídia...

Projetos
São situações didáticas que se articulam em função de um objetivo e de um produto final. Contextualizam as atividades de linguagem oral e escrita. Tem uma finalidade compartilhada e um compromisso por todos os envolvidos que se expressa em um produto final. O tempo de duração pode ser variável, alguns pode envolver toda a escola e outros que serão destinados à um segmento. Geralmente os projetos envolvem as diversas áreas do conhecimento.
Ex: Leitura - gêneros textuais (contos, lendas, poesias, músicas, parlendas...), natureza e sociedade (animais, plantas, alimentos, civilizações, família, folclore)...

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INTEGRAR ATIVIDADES PERMANENTES, SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS E PROJETOS DE ENSINO REQUER PLANEJAMENTO E CONHECIMENTO CLARO DOS CONTEÚDOS.

Luiza Andrade /Arthur Guimarães 
Site revista Nova Escola 01/2009

Você já sabe o que ensinar ao longo do ano com base nas expectativas de aprendizagem de cada disciplina. Falta agora saber como colocar tudo isso em prática no dia-a-dia da sala de aula. A pesquisadora argentina Delia Lerner classificou o trabalho em classe em três grandes blocos - atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos -, que hoje são conhecidos como modalidades organizativas. Como em um jogo de encaixar peças, planejar o uso dos três ao longo do ano exige visão global do processo e capacidade de projetar cenários e encadear situações, pois eles são módulos complementares que podem ser interligados ou usados separadamente, em montagens que devem levar em consideração os objetivos e os conteúdos a trabalhar.

"Toda essa rede de atividades tem de estar desenhada antes mesmo de começar o ano letivo. De preferência, numa tabela. O ideal é começar do todo e ir aos poucos, criando as ramificações. Fazer esse tipo de previsão ajuda a guiar os passos, evita a sobreposição de assuntos e clareia o ponto de partida e o de chegada", explica Andrea Guida, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária.

Para ela, esse tipo de organização deve ser compartilhado por todos os professores, independentemente de série ou disciplina. "Planejar dessa forma ajuda a pensar o progresso dos alunos e favorece a retomada consciente de conteúdos durante a vida escolar. Se determinada turma leu muitos contos de fadas no 1º ano, vai realizar mais facilmente um projeto de produção de um livro quando chegar ao 2º", exemplifica. "Mas estabelecer esse tipo de rotina não significa criar uma camisa de força. A ideia é programar cada detalhe, com materiais e abordagens pré-analisadas e estudadas, mas saber que imprevistos podem surgir."

As definições e especificidades de cada uma das modalidades organizativas são bem claras. As atividades permanentes devem ser realizadas regularmente (todo dia, uma vez por semana ou a cada 15 dias). Normalmente, não estão ligadas a um projeto e, por isso, têm certa autonomia. As atividades servem para familiarizar os alunos com determinados conteúdos e construir hábitos. Por exemplo: a leitura diária em voz alta faz com que os estudantes aprendam mais sobre a linguagem e desenvolvam comportamentos leitores. Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer alcançar, que materiais usar e quanto tempo tudo vai durar. Vale sempre contar para as crianças que a atividade em questão será recorrente - ao longo do semestre ou mesmo do ano todo.

Já a sequência didática é um conjunto de propostas com ordem crescente de dificuldade. Cada passo permite que o próximo seja realizado. Os objetivos são focar conteúdos mais específicos, com começo, meio e fim (por exemplo, a regularidade ortográfica). Em sua organização, é preciso prever esse tempo e como distribuir as sequências em meio às atividades permanentes e aos projetos. É comum confundir essa modalidade com o que é feito no dia-a-dia. A questão é: há continuidade? Se a resposta for não, você está usando uma coleção de atividades com a cara de sequência.

Por fim, temos o projeto didático, modalidade que muitas vezes se confunde com os projetos institucionais (que envolvem a escola toda). Suas principais características são a existência de um produto final e objetivos mais abrangentes. Os erros mais comuns em sua execução são certo descaso pelo processo de aprendizagem, com um excessivo cuidado em relação à chamada culminância.

Texto: Com a palavra, a professora Ana

Galerinha.....vale a pena ler este texto da Professora Ana....muito bom para ser trabalhado em HTPC com os educadores....possibilita trabalhar a reflexão da prática docente....e é muito marcante...pois existem muitas professoras ANA's por aí .....
Vamos rever nossas concepções....

Segue o texto...


Com a palavra, a professora Ana

Ana é uma professora de Educação Infantil que sempre trabalhou em classes de pré-escola, com crianças entre cinco e seis anos. Sempre foi uma professora bastante preocupada com a aprendizagem dos seus alunos, principalmente no que se refere à alfabetização. Apesar das crianças serem pequenas, ela nunca teve dúvidas de que era necessário familiarizá-las com alguns procedimentos e convenções escolares, para contribuir com seu desenvolvimento como alunos.

As carteiras – móveis – eram dispostas em filas, porque assim a sala poderia ficar mais bem organizada e facilitar a sua circulação durante os trabalhos. Já tinha ouvido falar sobre a importância de criar um ambiente alfabetizador, mas considerava isso difícil, devido a insuficiência de recursos disponíveis.

Nas paredes, havia um abecedário com os quatro tipos de letras ( imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula ), acompanhadas de uma lista de quatro palavras que se iniciam com cada uma das letras – inclusive com o nome das crianças, para ajudar a fixar as iniciais -, fichas com as famílias silábicas, um mapa-mundi e antigos cartazes de vacinas, todos permanentemente afixados para que as crianças pudessem consultá-los, sempre que necessário. Nas prateleiras, alguns livros didáticos antigos e alguns livros de história, tudo muito bem arrumadinho.

A sala tinha como característica o fato de haver fichas nomeando quase todos os objetos
 ( janela, mesa, carteira, porta, cadeira...), o que disso Ana tinha certeza – contribuia bastante para o avanço na leitura e escrita das crianças.

Ela sabia que era muito importante o incentivo à leitura, por isso selecionava textos de diferentes cartilhas, mimeografava-os e entregava um para cada criança, para que acompanhassem a leitura feita por ela ou por algum colega já alfabetizado. Gostava de fazer perguntas para ver se as crianças haviam compreendido o texto e ficava muito feliz porque, oralmente, acertavam sempre todas as

respostas. Também pedia para elas copiarem o texto, não só com o objetivo de treinar a letra cursiva, mas para que pudessem aprender mais sobre a escrita convencional.

Outra atividade frequente na sala de Ana era a leitura em voz alta: as crianças já alfabetizadas liam para as outras um livro de histórias escolhido anteriormente.

Como ainda não tinham adquirido fluência na leitura oral – e considerando ser esta uma boa situação de aprendizagem – ela foi percebendo que era preciso lançar mão de outros livros, além dos materiais utilizados até então, para que as crianças até então, para que as crianças exercitassem um pouco mais essa atividade. Selecionou aqueles livrinhos com uma frase curta em cada página, julgando, que, ouvindo os colegas lendo suas histórias, as crianças não se dispersariam e poderiam acalmar-se, principalmente no momento da saída, ao término da aula. Assim, ela poderia guardar os materiais no armário, mas sempre atenta à leitura realizada e ao comportamento da classe.

Essa era uma atividade que ela gostava de alternar com alguns jogos: bingo de letras ou de nomes, forca de palavras memorizadas, dominó, de letras, entre outros. Todos gostavam muito e isso a deixava bem feliz. Às vezes, trazia fitas de vídeos de seus filhos, com filmes de alguns heróis modernos, para que as crianças pudessem assistir – já tinha observado que, em geral, ficavam mais quietas do que quando ela lia, especialmente em dias de chuva.

Mas o que deixava Ana mais orgulhosa era ver os textos coletivos elaborados pelas crianças a partir de algum tema ou acontecimento: ficava tão encantada com os textos que afixava todos nas paredes da sala. Era uma pena que não houvesse parede suficiente para tantos textos...chegou a colocar alguns bem no alto da parede, porque, afinal, eram textos produzidos pelas crianças e elas poderiam ficar sentidas caso fossem retirados. Só os retirava quando não tinha mais espaço, até porque os textos estavam expostos para que todos pudessem aprender mais sobre a escrita – sendo assim, quanto mais, melhor. Frequentemente, preparava atividades utilizando palavras desses textos que as crianças gostavam.

Ana propunha poucas atividades de escrita às crianças, porque, como a maioria ainda não havia se alfabetizado e ela tinha como prática expor tudo o que era produzido pela classe, considerava um erro pedagógico colocar a mostra trabalhos com erros ou ilegíveis: tinha certeza que a exposição de textos escritos de forma incorreta poderia estimular ou até mesmo induzir as crianças ao erro, uma vez que estariam em contato frequente com uma escrita muito diferente da convencional.

Texto: Mudança - Clarice Lispector

Texto maravilhosoooo....
Mudança - Clarice Lispector...

Vamos mudar pessoal...


MUDANÇA
  Clarice Lispector


Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!

Tematizando a prática (HTPC 15/03/12)

Tematizamos a prática das docentes...
HTPC 15/03/2012
Vamos conferir as fotos....











HTPC 15/03/2012

E o nosso 3° HTPC aconteceu no dia 15 de março...
Trabalhamos a reflexão das práticas docentes....
Confesso que não é algo fácil e não é possível refletir através de apenas um momento...A reflexão deve ser continua...e a mudança deverá vir aos pouco...e é nisso que eu acreditoooo....
Realizamos uma dinâmica...que atingiu o meu objetivo....que foi pra reflexão sobre as atividades com as letras iniciais do nome das crianças....
As educadoras refletiram que não trabalhamos com nenhuma habilidade e que a atividade não é significativa....porém, vamos ver se as mudanças irão acontecer....



PAC SOLAR DOS UNIDOS MARGARIDAS

"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".
Paulo Freire

PAUTA PARA HTPC 15 DE MARÇO DE 2012

Reflexão sobre a prática docente


OBJETIVOS
·         Refletir sobre os procedimentos didáticos utilizados na prática docente
                 
PROCEDIMENTOS

  1. Apreciação da leitura: “Mudança” Clarice Lispector

  1. Atividade reflexiva sobre atividades desenvolvidas com os alunos

ü  Qual o real objetivo da atividade?
ü  Quais habilidades foram contempladas durante a atividade?
ü  A atividade foi significativa?

  1. Leitura e reflexão: Com a palavra, Professora Ana

  1. Atividade em grupo:

ü  Listar os procedimentos didáticos utilizados pela Professora Ana, explícitos nas suas propostas de atividades;
ü  Pontuar que propostas consideram adequadas e quais necessitam de reflexões e modificações. Que sugestões poderia ser feito à professora Ana?

  1. Tarefa:
5.1  Levantar hipóteses sobre supostas mudanças da professora Ana;
5.2  Entrega de planejamento semanal todas as segundas-feiras