Pessoal,
Vou
compartilhar com vocês um texto que eu e
a minha amiga Fernanda Oliveira escrevemos fazendo a reflexão de um encontro do
curso de coordenação pedagógica...
Modéstia
parte ele ficou maravilhoso...
Em busca dos Saberes perdidos
Era uma vez na terra da Taboa um
grupo de pessoas que buscavam ampliar seus conhecimentos na área de coordenação
pedagógica.
Durante uma noite muito fria tínhamos
que chegar ao nosso destino.
- Eu vou, eu vou pro curso agora eu
vou. Pa Ra Ra TIM bum PA Ra Ra TIM bum... Eu vou, eu vou...
Caminhamos muito, havia trânsito,
chuva e muitos contratempos, mas enfim conseguimos chegar.
- Ufa! Chegamos.
Derepente nos deparamos com um
grupo muito grande de pessoas que estavam no mesmo local buscando trocas de
saberes. Enfim, estavam todos perdidos como nós.
A ansiedade era enorme, pois
queríamos saber o que viria pela frente, o que iríamos encontrar ali. Eis que
surge a fada dos saberes com uma voz doce, um olhar meigo e uma segurança
encantadora no que diz.
-Boa noite queridos cursistas.
Desconfiados do que iríamos fazer
naquele encontro a fada dos sabres apareceu com um sua varinha mágica e
iluminou o ambiente e disse:
- Estou aqui para ajudá-los, não
fiquem nervosos. Para se acalmarem farei a leitura da crônica “A Rapadura” da
autora Raquel de Queiroz.
Todos ouviram atentamente a
leitura, em meio há muitos risos e apreciações.
Não havendo mais nenhum obstáculo,
a fada deu continuidade ao curso. Lembrou-se a fada que o grupo deve seguir
alguns combinados. A noticia pairou sobre o ar, mas logo em seguida ficamos
aliviados, pois não era nada assustador.
Amedrontados com a pergunta feita
pela fada. “Quem leu o texto???” . Todos muito assustados imaginando serem
castigados, olharam um para o outro e ninguém disse nada.
Surgiu então a divisão.
Pequenos grupos se reuniram e
discutiram o que era melhor: O Empirista ou o construtivista.
Conversas vão, duvidas vem e nada
era decidido, era um assunto devastador.
Ao passar das horas com a ajuda da
fada transformamos essas duvidas em informações.
Com seu jeito cativante e sua
simpatia, nos propôs um desafio: Trocar saberes sobre a difícil arte de educar.
E para a felicidade de todos chega
o momento tão esperado, já estava na hora do lanchinho. Todos muito famintos
devoraram tudo o que havia em cima da mesa.
Após o suntuoso lanche, a fada nos
conduziu novamente a sala e partiu para o momento mais perigoso da noite. A
história da professora Ana.
Era arrepiante o modo da professora
Ana conduzir sua aula. Eram muitas informações, havia muitas divergências mas
aos poucos foi piorando. Ana tinha boas intenções, só não sabia de que maneira
utilizá-las. Inúmeras pessoas deram opiniões e sugerimos uma transformação
quase que radical para a professora Ana.
Embora empolgados em resolver os
problemas da professora era necessário partir para nossas casas em busca de uma
solução.
Passaram-se alguns dias e noites
até que chegou o dia da nova assembléia.
Em meio a um temporal, com raios e
trovões finalmente chegamos ao nosso destino.
Estávamos inquietos para saber qual
era o grande mistério da noite. A fada então propôs “Mudança” de Clarice
Lispector para iniciar o nosso encontro. Todos ficaram perplexos a partir da
reflexão, pensando nas necessidades de estarmos mudando em busca de uma luz no
final do túnel.
Duas discípulas fizeram leituras
especiais. Uma leu o perfil do seu grupo por meio de uma poesia e a outra a
leitura do perfil de coordenadora pedagógica, ambas arrancaram aplausos da fada
e dos discípulos presentes.
Logo depois a professora Ana surge
novamente em nossos caminhos, derepente aconteceu o imprevisível, as coisas mudaram.
Ana já não estava com tanta
dificuldade, mas nós estávamos incumbidos em ajudá-la, pois queria de toda
maneira alfabetizar seus alunos de pré - escola.
Famintos novamente, devoramos
tudo...mas tudo mesmo o que havia no lanche, eram enroladinhos de presunto,
tortas de maçã. Hum, que delicia!
Todos de barriga bem cheia....a
cena se repetiu. A fada conduziu a divisão dos grupos em meio a uma missão: desvendar
os mistérios mais perigosos e encantadores dos guerreiros da coordenação
pedagógica. A batalha de sistematizar as práticas dos professores e
coordenadores estava traçadas e assim o tesouro teria que ser descoberto.
Seguimos pistas, trocamos sugestões, mas o final desta história é você que
construirá.
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