quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mensagem



Durante 9 anos da minha vida fiz aula de ballet...
Além da pedagogia...a dança me fascina....
Essa imagem me encantou...



A Pedra


Linda a Mensagem...



Texto: Em busca dos Saberes Perdidos


Pessoal,
Vou compartilhar  com vocês um texto que eu e a minha amiga Fernanda Oliveira escrevemos fazendo a reflexão de um encontro do curso de coordenação pedagógica...
Modéstia parte ele ficou maravilhoso...

Em busca dos Saberes perdidos

Era uma vez na terra da Taboa um grupo de pessoas que buscavam ampliar seus conhecimentos na área de coordenação pedagógica.
Durante uma noite muito fria tínhamos que chegar ao nosso destino.
- Eu vou, eu vou pro curso agora eu vou. Pa Ra Ra TIM bum PA Ra Ra TIM bum... Eu vou, eu vou...
Caminhamos muito, havia trânsito, chuva e muitos contratempos, mas enfim conseguimos chegar.
- Ufa! Chegamos.
Derepente nos deparamos com um grupo muito grande de pessoas que estavam no mesmo local buscando trocas de saberes. Enfim, estavam todos perdidos como nós.
A ansiedade era enorme, pois queríamos saber o que viria pela frente, o que iríamos encontrar ali. Eis que surge a fada dos saberes com uma voz doce, um olhar meigo e uma segurança encantadora no que diz.
-Boa noite queridos cursistas.
Desconfiados do que iríamos fazer naquele encontro a fada dos sabres apareceu com um sua varinha mágica e iluminou o ambiente e disse:
- Estou aqui para ajudá-los, não fiquem nervosos. Para se acalmarem farei a leitura da crônica “A Rapadura” da autora Raquel de Queiroz.
Todos ouviram atentamente a leitura, em meio há muitos risos e apreciações.
Não havendo mais nenhum obstáculo, a fada deu continuidade ao curso. Lembrou-se a fada que o grupo deve seguir alguns combinados. A noticia pairou sobre o ar, mas logo em seguida ficamos aliviados, pois não era nada assustador.
Amedrontados com a pergunta feita pela fada. “Quem leu o texto???” . Todos muito assustados imaginando serem castigados, olharam um para o outro e ninguém disse nada.
Surgiu então a divisão.
Pequenos grupos se reuniram e discutiram o que era melhor: O Empirista ou o construtivista.
Conversas vão, duvidas vem e nada era decidido, era um assunto devastador.
Ao passar das horas com a ajuda da fada transformamos essas duvidas em informações.
Com seu jeito cativante e sua simpatia, nos propôs um desafio: Trocar saberes sobre a difícil arte de educar.
E para a felicidade de todos chega o momento tão esperado, já estava na hora do lanchinho. Todos muito famintos devoraram tudo o que havia em cima da mesa.
Após o suntuoso lanche, a fada nos conduziu novamente a sala e partiu para o momento mais perigoso da noite. A história da professora Ana.
Era arrepiante o modo da professora Ana conduzir sua aula. Eram muitas informações, havia muitas divergências mas aos poucos foi piorando. Ana tinha boas intenções, só não sabia de que maneira utilizá-las. Inúmeras pessoas deram opiniões e sugerimos uma transformação quase que radical para a professora Ana.
Embora empolgados em resolver os problemas da professora era necessário partir para nossas casas em busca de uma solução.
Passaram-se alguns dias e noites até que chegou o dia da nova assembléia.
Em meio a um temporal, com raios e trovões finalmente chegamos ao nosso destino.
Estávamos inquietos para saber qual era o grande mistério da noite. A fada então propôs “Mudança” de Clarice Lispector para iniciar o nosso encontro. Todos ficaram perplexos a partir da reflexão, pensando nas necessidades de estarmos mudando em busca de uma luz no final do túnel.
Duas discípulas fizeram leituras especiais. Uma leu o perfil do seu grupo por meio de uma poesia e a outra a leitura do perfil de coordenadora pedagógica, ambas arrancaram aplausos da fada e dos discípulos presentes.
Logo depois a professora Ana surge novamente em nossos caminhos, derepente aconteceu o imprevisível, as coisas mudaram.
Ana já não estava com tanta dificuldade, mas nós estávamos incumbidos em ajudá-la, pois queria de toda maneira alfabetizar seus alunos de pré - escola.
Famintos novamente, devoramos tudo...mas tudo mesmo o que havia no lanche, eram enroladinhos de presunto, tortas de maçã. Hum, que delicia!
Todos de barriga bem cheia....a cena se repetiu. A fada conduziu a divisão dos grupos em meio a uma missão: desvendar os mistérios mais perigosos e encantadores dos guerreiros da coordenação pedagógica. A batalha de sistematizar as práticas dos professores e coordenadores estava traçadas e assim o tesouro teria que ser descoberto. Seguimos pistas, trocamos sugestões, mas o final desta história é você que construirá. 

Projeto de Coordenação Pedagógica


Estarei compartilhando com vocês o meu projeto de Coordenação Pedagógica...

Projeto de Coordenação Pedagógica 2012







Coordenadora
     Pedagógica


Fernanda Kelly Vieira Dias





“Aprendi muito com meus mestres, mais com meus companheiros e mais ainda com os meus alunos.”
Provérbio Judaico.







I.       Justificativa:

Acredito que o aprendizado é fundamental para o desenvolvimento do ser humano, por tal motivo aceitei o desafio da função de coordenador pedagógico.
A identificação com os desafios do coordenador me motivou a exercer a função, juntamente com o estimulo de alguns colegas de trabalho evidenciando o bom trabalho realizado como professor de educação infantil.
Iniciei como coordenadora pedagógica nesta unidade escolar no mês de fevereiro de 2010 e continuo exercendo a função com ênfase na formação continuada do professor proporcionando aquisição de novos conhecimento de todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, trocas de saberes e reflexão sobre a prática educativa.


II.      Concepção de ensino e de aprendizagem:

"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se ensina e como se aprende".
( César Coll )


O processo de ensino e aprendizagem é algo que acontece desde o nascimento do ser humano. Existem ações realizadas que são consideradas como natas, ou seja, o individuo realiza se tem necessidade de aprender, pois já nasceu com este mecanismo, como exemplo, o ato de sugar ao mamar e entre outros.
Acredito que a concepção de ensino utilizada durante muito tempo, o método tradicional (Behaviorismo) é muito rígida, valoriza apenas a transmissão do conhecimento, utiliza a ação repetitiva, o erro é classificatório e não contempla um aprendizado significativo ao educando.
A concepção construtivista idealizada pelo biólogo suíço Jean Piaget enfatiza o ensino como um processo, valorizando as experiências vividas, levando o ser humano a refletir sobre suas experiências estabelecendo estratégias de resolução de situações. O professor desempenha o papel de facilitador da aprendizagem e incentiva a autonomia; o aluno é criador do conhecimento e questionador, as atividades geralmente são desenvolvidas por meio de projetos e o “erro” é avaliado através de reflexão da ação.
Acredito que o método construtivista/sócio-construtivista desenvolve um aprendizado mais eficaz no grupo escolar, durante as reuniões de HTPC e planejamento, proporcionando a formação continuada, realizamos leituras compartilhas, valorizamos na roda de conversa a opinião de cada um e ratificamos a questão que educar é provocar a atividade, estimulando a procura do conhecimento, ou seja, não devemos dar nada pronto ao aluno (professor) e sim


oferecer meios para que ele busque novos conhecimentos, porém é importante ressaltar que para realizar esse trabalho construtivista o coordenador pedagógico deve fazer um diagnóstico dos saberes dos professores.

III.    Objetivos:

A partir de observações e diagnósticos de sabres existentes no grupo escolar tenho como objetivo este ano:
Ø  Possibilitar a reflexão dos professores sobre as concepções que embasam a sua prática;
Ø  Desenvolver no grupo escolar habilidades de escrita;
Ø  Possibilitar reflexão das ações dos professores dentro e fora de sala;
Ø  Incentivar a leitura de textos, livros, poesias, outros gêneros e portadores de texto;
Ø  Incentivar os registros do processo pedagógico;
Ø  Possibilitar aquisição de conhecimentos sobre necessidades especiais;
Ø  Incentivar o trabalho coletivo;
Ø  Possibilitar a reflexão sobre as atividades a serem desenvolvidas com os educandos.

IV.    Metas Previstas:

Ø  Criar uma parceria com os educadores;
Ø  Ampliar o conhecimento sobre projetos escolares;
Ø  Conquistar mudanças de atitudes após as reflexões sobre a prática docente;
Ø  Estimular a participação coletiva do grupo escolar em atividades diversas desenvolvidas durante o ano letivo;
Ø  Incentivar e garantir a participação da comunidade nos trabalhos realizados pela U.E.;
Ø  Garantir que os professores elaborem o planejamento dentro das expectativas e habilidades dos segmentos;
Ø  Garantir que os professores saibam selecionar atividades significativas para cada habilidade.



V.     Ações a desencadear:

Diante das metas previstas para o ano de 2012 é necessário planejar as ações em primeiro lugar. A ampliação do conhecimento sobre os projetos escolares iniciará no inicio do ano letivo, proporcionando aos educadores a reflexão sobre a importância de se desenvolver e aplicar os projetos institucionais, educacionais e didáticos diante de uma concepção construtivista de ensino, possibilitando o aluno a participação efetiva durante todas as etapas. As mudanças de atitudes através da reflexão serão trabalhadas durante as reuniões de HTPC’s e planejamento, incentivando o educador a avaliar sempre a sua prática, portanto a utilização de textos específicos e a troca de saberes entre os mesmo serão à base desta reflexão. Sabe-se que para um bom desenvolvimento escolar é necessário o grupo escolar andar em direção a um mesmo objetivo, ou seja, podemos até traçar caminhos diferentes, mas devemos ter um objetivo em comum para o final do ano. O Incentivo para realização das tarefas e atividades no coletivo deve ser trabalhado sempre, motivando o grupo a desencadear habilidades de socialização e compartilhamento de responsabilidades.
Diante dos desafios da função, segundo Cristiane Pelissari o formador deve trabalhar diante de desafios, pois afinal se não existissem não teríamos como buscar novos caminhos. O formador deve criar um contexto investigativo de formação, o coordenador deve propor uma formação que privilegie a analise da prática do professor. Devemos intervir com a intenção de “destruir” certezas que os educadores tenham sobre certos assuntos, instaurando dúvidas, fazendo com que ele reflita saindo daquela visão delimitada. Para tanto o formador deve proporcionar momentos de formação de conhecimento, ao invés de apenas transmitir conhecimentos teóricos para os profissionais.
O coordenador pedagógico deve estar atento para analisar as necessidades formativas dos professores, devemos realizar diagnósticos das necessidades, porém não podemos nos remeter somente no inicio do ano, no período inicial de planejamento, tais diagnósticos devem ser realizados durante e ao longo da formação. O formador tem que estar sempre observando e ser um grande ouvinte, buscando novos conhecimentos e que esteja aberto para aprender junto. Para tanto no inicio do ano é importante realizarmos um perfil do grupo registrando tais necessidades e no decorrer do ano observar as mudanças do grupo.
O terceiro desafio do formador, que acredito ser um dos meus maiores desafios este ano será analisar as práticas dos professores em sala de aula. Durante os anos anteriores por termos na unidade escolar apenas assistentes de desenvolvimento infantil desempenhando a função de professores, era mais fácil o coordenador ter acesso as aulas, pois já existia uma

parceria com os mesmos a muito tempo. Porém este ano de 2012 com a entrada dos professores efetivos na instituição, tal parceria deverá ser estabelecida novamente. Tendo em vista que é de suma importância o coordenador auxiliar o professor a refletir sobre sua prática, conclui-se que devemos ter a aula como um objeto de analise, porém tal tarefa não é algo tão fácil. Será preciso fazer parcerias com os educadores, visando que o coordenador não está ali para julgar e sim para ajudar o professor a olhar para a sua prática. O coordenador deve estar atento para observar se o discurso do professor está bem articulado revendo se a teoria está condizente com a prática, pois nem sempre o que é planejado e registrado, acontece verdadeiramente. Ressalto também que é importante o coordenador analisar, fazer suas intervenções e obviamente dar as suas devolutivas aos professores.
Outro ponto importante é o coordenador atuar em trânsito entre o papel de professor e de formador, deste modo devemos estar próximos dos professores e ao mesmo tempo distante. Mas como isso é possível? Acredito que essa proximidade com o professor se estabelece por meio da parceria realizada entre as partes, pois o formador deve ter a visão das dificuldades do educador e fazer parte deste grupo também, acredito que isso acontecerá no decorrer do ano. Essa distância mencionada deve-se ao fato de podermos olhar de uma maneira diferente para a prática do educador e perceber o que é necessário melhorar e ampliar, tarefa que nem sempre é fácil, pois precisamos fazer isso de uma maneira que não invada de uma maneira imprópria a sala de aula do professor.
No momento que o coordenador passa a ser um formador ele precisa compreender os processos de aprendizagem do adulto - professor, pois o mesmo não aprende da mesma maneira que a criança. O coordenador deve ter este olhar atento e perceber os conhecimentos prévios dos professores e conhecer quais são as concepções que orientam a prática do mesmo. Quando trabalhamos com crianças somos os detentores dos saberes, porém quando somos formadores estamos trabalhando com pessoas com a mesma formação.
Fazer parte de um coletivo de formadores evidenciando o trabalho coletivo é muito importante no desenvolvimento do trabalho do coordenador pedagógico, pois também precisamos de formação. O curso “Os saberes necessários ao coordenador pedagógico” Módulo I e II, nos remete à muitas reflexões e nos auxilia a sair da nossa visão e amplia- la de maneira muito significativa. Precisamos trocar saberes com outros formadores e compartilhar ideias, evidenciando o aprendizado acima de tudo.

VI.    Avaliação:

O trabalho desenvolvido pelo coordenador pedagógico será avaliado por meio de registros feitos, por acompanhamento realizado pela equipe de supervisão e formação existente na secretaria de educação (SEDUC) e a construção do portfólio da coordenação pedagógica, instrumento avaliativo que apresenta uma visibilidade de todo o trabalho desenvolvido durante o processo de ensino e aprendizagem.

VII.  Bibliografia

FERRARI, Márcio. Revista Nova Escola – Especial Pensadores. São Paulo. Ed Abril.
FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários á pratica educativa. São                                Paulo: Paz e Terra.
PELISSARI, Cristiane. Revista Avisa lá. Abril de 2007.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Curso: Educação Infantil, Além das Atividades


Desde o mês de maio de 2012 comecei a cursar o curso: Educação Infantil, Além das Atividades oferecido pela Secretaria Municipal de Educação de Taboão da Serra.
O curso é maravilhoso e a formadora  Maria Cristina Lara também...
Hoje (25/09/2012) será o ultimo dia de curso e a entrega do Portfólio também...
Tentei inovar e fiz um portfólio no formato de um jogo de trilha... Espero que eu ganhe nota dez..hehehehe...
Estarei postando algumas fotos aqui...
Tivemos oficinas de música com o professor Ricardo Brocco que foi fantástica...
Eu realizei uma oficina sobre JOGOS MATEMÁTICOS....que foi Incrível...
E todos os encontros são espetaculares....Um melhor que o outro...
O Curso é muito bom...


 Durante o curso realizamos vários questionamentos sobre a nossa prática...


Oficina de Jogos Matemáticos...



Oficina de Música...


Eu também realizei uma intervenção cultural em um dos encontros trabalhando as brincadeiras circulares...


Blog do PAC Dorinha


Olá  pessoal...
Estou compartilhando com vocês o site do Blog da Unidade Escolar que eu estou trabalhando atualmente...
PAC Dorinha / Sal da Terra...
Sou eu mesma que faço as montagens das fotos e faço as atualizações...
Não se esqueçam de deixarem seus comentários...



Blog PAC Dorinha

Perfil do Grupo - PAC Dorinha 2012


Olá  pessoal...
Hoje estarei compartilhando com vocês o perfil do grupo do PAC Dorinha que eu fiz...
O gênero textual que eu utilizei foi a Rima...
Vamos conferir??? 


Ao chegar ao PAC Dorinha,
Encontrei o que, você adivinha?
A professora Elisabete
Nunca compete,
Demonstra Flexibilidade
E com as pessoas tem lealdade.
A professora Denise
Nunca está em crise.
Sempre alegre e sorridente
Contagia a toda gente.
A professora Cirleide chegou agora
Mas com as crianças perde até à hora.
Tem interesse em aprender,
E nos seus relatos gosta de escrever.
A professora Berê
Está aqui porque?
É uma boa profissional
E faz um trabalho bem educacional.
A professora Renata
Na sala de aula é uma acrobata.
Vira e mexe chama a atenção
Mas é uma pessoa de bom coração.
A professora Rô,
É delicada como uma flor.
Não é nem um pouco organizada,
E com suas crianças não consegue ficar calada.
A professora Diana,
Teve uma melhora muito bacana.
Com seu projeto sobre reciclagem,
Seus alunos estão tendo uma boa aprendizagem.
 A professora Valéria,
Se dedica em qualquer matéria.
Sua aula está sempre planejando
E os seus alunos aprendem brincando.
A diretora Lucimara
Tem sempre uma fala clara.
Estimula a todos a Cooperar,
Sem nada deixar escapar.
A coordenadora Fernanda,
Adora fazer uma propaganda.
Valoriza muito sua equipe,
E gosta que o grupo participe. 


Retorno


Após algum tempinho sem aparecer por aqui...
Estou de volta...e tenho novidades...

Desde o mês de maio estou trabalhando em outra Unidade Escolar...PAC Dorinha – Sal da Terra...

Durante três anos trabalhei no PAC Solar dos Unidos Margaridas onde comecei a trabalhar como ADI (Assistente de Desenvolvimento Infantil) em 2009 e no ano de 2010 iniciei como Coordenadora Pedagógica....

Aprendi muito durante todo este tempo...Fiz amizades...Compartilhei conhecimentos...

Jamais esquecerei tudo o que eu aprendi....

Obrigado a todos que contribuíram na minha formação...